quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Decifra-me ou devoro-te


Vemos o que pensamos que vemos...


De maneira geral, podemos considerar que grande parte dos seres humanos concorda que vê as mesmas coisas, nomeia estas coisas com a mesmas palavras (variando, claro, o idioma utilizado), ou seja, o ajuste das significações e da realidade é bastante coletivo. Um brasileiro sabe que tal objeto é conhecido como computador e concorda com um americano, que o chama de computer e assim, sucessivamente, todos os seres humanos nomeiam um mesmo objeto, dando-lhe significação inteligível entre os povos. 

O resultado é que estes seres humanos compartilham a realidade e concordam sobre o que nomeiam, veem, sentem, pensam e vivem. Isso provoca um sentimento de que estamos sintonizados na mesma estação, que percebemos o tempo transcorrendo do passado para o futuro e que nos encontramos no presente. Este fenômeno, tão corriqueiro, já nos faz, quando paramos para pensar mais aprofundadamente, em como tudo o que permeia nossas vidas é repleto de mistério. Ou seja, o que nos é, de certa forma, palpável e explicável do ponto de vista da ciência, já é por si só bastante volátil, pois não sabemos com certeza o que são todas essas coisas que nos mobilizam, animam e que nos fazem viver.

E sobre o que não conseguimos ver?

Este blog está direcionado àqueles, cujas mentes inquietas, buscam respostas, e, por conseguinte, mais perguntas. De um modo geral, queremos desvendar os mistérios da vida e da morte, queremos conhecer o significado de estarmos aqui, se há algo mais além desta vida, se existe destino, se existe acaso, o que é déjà vu, o que é Deus (Deus existe de fato?), o que é consciência, enfim, um número infinito de questionamentos que não se cala.

Se você é do tipo curioso, tem fome de Conhecimento (com 'c' maiúsculo), tem ideias ou teorias sobre temas que ordinariamente fogem à compreensão, junte-se a nós! Divida seu (sagrado) ponto de vista. Quem sabe não conseguimos, juntos, levantar a ponta do véu, que tão visivelmente nos cobre, e decifrar parte dessa incrível jornada que é a vida.

Aproveitem!

Flor